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É notícia no Jornal Nacional 
Museu de Arte do Rio é aberto com presença de Dilma Rousseff

No museu, é possível passear por momentos diferentes da arte e do Rio. É possível, por exemplo, caminhar pela antiga Avenida Central, a atual Avenida Rio Branco.

 

O Rio de Janeiro completa nesta sexta-feira (1º) 448 anos e ganha um presente encantador. O Rio de tantas belezas naturais. O olhar dos artistas que criaram as primeiras paisagens da cidade. A visita ao MAR, o Museu de Arte do Rio, começa por elas.

“No século XIX vêm os primeiros pintores convidados pelo Rei e há um deslumbramento com a cidade, que de certa forma a gente olha pra trás e diz ‘não é mais assim’. Mas hoje todo viajante continua se deslumbrando com o Rio”, diz o curador do MAR, Paulo Herkenhoff.

No museu, é possível passear por momentos diferentes da arte e do Rio. É possível, por exemplo, caminhar pela antiga Avenida Central, a atual Avenida Rio Branco. O truque é uma imagem em movimento projetada na parede a partir de fotografias tiradas na época. Um marco da grande reforma urbana feita na cidade no início do século passado.

Mas esse é só o começo do passeio pelos dois prédios na zona portuária do Rio. O palacete, onde funcionou a antiga superintendência dos portos, e o prédio ao lado, que já foi terminal rodoviário. Dois vizinhos de estilos diferentes, que agora viraram um só. De frente para o mar e inspirado por ele. Uma onda de concreto une os dois prédios do museu, uma obra que desperta a atenção e trouxe um grande desafio aos arquitetos.

“A gente tinha um desafio de propor um ícone pra cidade. O prédio de características modernistas, ele tinha dois andares a mais. A gente eliminou esses dois andares para equilibrar o conjunto. Então essa onda passou por cima dos dois quase como um objeto voador”, explica o arquiteto Bernardo Jacobsen.

“São 800 toneladas de concreto e 1700 metros quadrados de cobertura. O curioso é como fazer a forma pra isso, como esculpir. Chegamos então no material isopor e aí precisava da técnica, do talento de quem esculpe isopor”, diz o diretor-geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto.

Do barracão do Salgueiro direto para a cobertura do museu. “A gente pode ter orgulho de dizer que ali tem um dedinho nosso, nós ajudamos a fazer aquela obra ali”, comenta o artesão Carlos Lopes.

O MAR faz parte da revitalização da zona portuária do Rio. É uma realização da Prefeitura do Rio e da Fundação Roberto Marinho. “É o primeiro grande equipamento cultural do renascimento de uma área no centro do Rio de Janeiro, uma área de cinco milhões de metros quadrados, que passou aí muito tempo completamente abandonada”, destaca o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes

Nas oito salas de exposição, obras de grandes artistas: Tarsila do Amaral, Cícero Dias e Guignard. Trabalhos de Helio Oiticica e Di Cavalcanti. No andar térreo, um espaço para a arte contemporânea, e o tema proposto é a moradia.

No segundo prédio fica a escola do olhar. O museu vai treinar por ano 2.000 professores da rede municipal e receber a visita de 200.000 mil alunos. “A atividade de funcionamento e das exposições do museu sempre vai ter uma abordagem educativa. Nós vamos trabalhar o museu-escola a escola-museu como um instrumento de requalificação do ensino público municipal”, afirma o diretor executivo do MAR, Luiz Fernando de Almeida. Um grupo de alunos conheceu o museu antes da inauguração. O MAR despertou muitos olhinhos curiosos. “A gente imagina esse espaço como sendo um presente e também um espaço em que nós vamos projetar o futuro”, diz uma professora. Uma arte para ser admirada e experimentada.

O museu foi aberto nesta sexta para convidados. A primeira a conhecer o acervo do Museu de Arte do Rio foi a presidente da república, Dilma Rouseff. A presidente ficou ao lado de autoridades da prefeitura, do governo do estado, políticos, artistas e intelectuais. Estavam lá o governador Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes e o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho.

Saiba mais: http://g1.globo.com/jornal


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